quarta-feira, 7 de março de 2012
''Claro que sobrou um carinho, uma amizade, uma graça.
O mesmo que tenho pelo resto da humanidade que julgo digno de alguns minutos do
meu tempo. Mas tudo aquilo, meu Deus, tudo aquilo que era maior do que eu
mesma, maior do que o mundo, que me soterrava, que me transportava pra outra
realidade, que fazia meu corpo inteiro doer tanto de tanto sangue que passava
por ele, tudo aquilo, nossa, acabou. Já era."
O mesmo que tenho pelo resto da humanidade que julgo digno de alguns minutos do
meu tempo. Mas tudo aquilo, meu Deus, tudo aquilo que era maior do que eu
mesma, maior do que o mundo, que me soterrava, que me transportava pra outra
realidade, que fazia meu corpo inteiro doer tanto de tanto sangue que passava
por ele, tudo aquilo, nossa, acabou. Já era."
Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa
situação dessas? Como? Me diz?Durmo que é uma maravilha. A pele está
incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode,
por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia
até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra
assoprar e dar beijinho
situação dessas? Como? Me diz?Durmo que é uma maravilha. A pele está
incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode,
por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia
até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra
assoprar e dar beijinho
terça-feira, 6 de março de 2012
“Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade perm...itida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou… Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou… Não digo: “estou indo”, não digo: “daqui a pouco”, nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero.”
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