quinta-feira, 29 de julho de 2010

Promete.




Olha pra mim. Não tem nada que eu não faria. Olha. Me lê. Entende. Escuta sem me ouvir dizer uma palavra. Só você consegue. Só você conhece partes de mim que eu mesma não conheço. Só pra você me abri. Só pra você abri o livro da minha vida e ainda deixei você escrever nele.
Minha agenda, meu diário, meus cadernos, meu celular. Não tem nada que você ainda não tenha procurado, fuçado, espalhado toda essa sua importância.
E o que eu posso fazer contra isso? NADA! Fico
aqui submersa nesse lago de coisinhas fofas, preocupações, ligações, beijos e abraços que você me jogou. E não se jogou. Enquanto eu fico aqui te chamando: "vem, se joga, mergulha nesse lago comigo".
Viu no que você me transformou? Nessa menininha que fica fazendo textinhos românticos por aí, escrevendo "fulaninho e fulaninha" em todos os cadernos. Não faço ideia agora de como sair dessa areia movediça de 'amor' e nem se quero. Tá vendo, é tudo culpa sua. Agora se eu ficar te ligando várias vezes ao dia, se eu ficar carente e te exigir carinho, se eu gritar e espernear dizendo que você não me ama, não reclama. Isso é só amor demais. E não é nada que você mesmo não tenha plantado aqui dentro de mim.
Olha pra mim! Já me ouviu falar assim antes? Já me viu sentir assim antes? Eu sei. Eu também não. Mas a culpa não é minha, e nem sua.
Atrás de todo esse texto, a única intenção que eu tenho é te dizer que eu te amo, que eu to com saudades e que eu nunca senti o que eu sinto por ti hoje, por ninguém. Mas você sabe, eu não sei amar sem sugar. É só olhar pra mim. Promete que me ama?

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