terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Estilhaços


Atormenta-me no espelho
um reflexo de amor PASSADO,
Tal qual madrasta má
das teias da minha inquisição,
Efeito de praga rogada
sete anos de azar
bem pegada no coração...
Às favas com a tal superstição.
Estilhacei-o com as própria mãos.
Depois calmamente,
recolhi os mil pedacinhos
espalhados pelo chão
e guardei-os em caixas de PRESENTE,
num ritual de solidão.
Agora, serei tal qual Alice
em mundo mágico:
Tenho mil amores em pedaços
para compor mosaicos de FUTURO bom,
Pra nunca mais falar em solidão...

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